O ARCIC está composto por 18 membros -dez anglicanos e oito católicos-, e é co-presidido pelo bispo Dom Bernard Longley, Arcebispo católicos de Birmingham (Inglaterra) e S. E. David Moxon, Bispo anglicano de Waikato (Nova Zelândia ).
O encontro celebrado no monastério de Bose trata sobre "como, em comunhão, a Igreja local e universal chegam a discernir o correto ensino ético".
O diálogo oficial entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana foi iniciado pelo Papa Paulo VI e o Arcebispo de Canterbury Michael Ramsey em 1966.
Os órgãos encarregados deste diálogo são o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos por parte da Igreja Católica, e pelo Departamento pela Unidade, Fé e Ordem da Comunhão anglicana, através do trâmite do ARCIC instituído no ano 1970.
Os co-secretarios das distintas instituições serão os encarregados de sustentar o diálogo ecumênico durante as reuniões. Dom Mark Langham, secretário do dicastério vaticano, explicou à Rádio Vaticano que o ecumenismo "não é obra do homem", mas "é o desejo de Deus, a oração de Nosso Senhor por sua Igreja".
O ponto verdadeiramente importante deste encontro, disse, é que "nos encontremos e falemos, neste difícil momento, para reafirmar aquilo que temos em comum e confirmar nossa convicção de que o Senhor nos chama com o fim de que ao final consigamos a união".
Esse ecumenismo, na verdade, vem desde muito antes de Paulo VI e do Concílio Vaticano II. Quem conhece a Tradição Católica (a verdadeira), sabe muito bem que o Papa Pio XI deu seu aval ao cardeal Mercier para conversar com os anglicanos (Conversações de Malines), na mesma época em que escrevia a Mortalium Animos sobre o falso ecumenismo.
Antes disso ainda, e no geral, os protestantes tinham ganho salvo-conduto para debaterem no Concílio de Trento e para serem observadores no Concílio Vaticano I.
No Vaticano II, eles também foram convidados para serem observadores.
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