"As obras de Suas mãos são verdade e justiça; Imutáveis os Seus preceitos; Irrevogáveis pelos séculos eternos; Instituídos com justiça e eqüidade." - Salmo 110, 7-8

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um caso científico

Os fatos da ciência são claros: desde as primeiras etapas do desenvolvimento, os nascituros estão vivos e são seres humanos completos. Portanto, cada aborto "bem sucedido" finaliza a vida de um ser humano vivo.

A comunidade médica fala

Em seu relatório sobre o aborto criminal de 1859, a Associação Médica Americana (AMA) compreendeu que "a existência independente e real de uma criança antes do nascimento como ser vivo" era uma realidade científica. Nada mudou desde aquela época. Durante os últimos 150 anos os doutores sabem que a vida começa na concepção.

Considere as seguintes citações, ditas por especialistas médicos no campo da embriologia:

"É a penetração do óvulo pelo espermatozóide e o resultado da mescla do material nuclear são a união que constitue a culminação do processo de fertilização. E marca o início da vida de um novo indivíduo. (Bradley M. Patten, Human Embryology, 3rd. ed., New York: McGraw Hill, 1968, page 43)

"Cada vez que uma célula de esperma e um óvulo se unem cria-se um novo ser vivo, o qual continuará vivendo até que alguma condição específica lhe cause a morte." (E. L. Potter and J. M Craig, Pathology of the Fetus and the Infant, 3rd ed., Chicago: Year Book Medical Publishers, 1975, page 7)
O Dr. Watson A. Bowes da Escola de Medicina da Universidade do Colorado fala claro quando diz: "O princípio de uma vida humana particular é, desde o ponto de vista biológico, um assunto simples - o princípio é a concepção". (Subcommittee on Separation of Powers to Senate Judiciary  Committee S-158, Report, 97th Congress, 1st Session, 1981)

Um relatório do Senado dos Estados Unidos de 1981 afirma: "Físicos, biólogos e outros científicos coincidem em que a concepção marca o início da vida de um ser humano - um ser que está vivo e que pertence à espécie humana. Há um acordo esmagador sobre esse ponto em incontáveis documentos médicos, biológicos e científicos." (Subcommittee on Separation of Powers, Ibid.)

Antes de defender o aborto, o primeiro presidente da Paternidade Planejada, o Dr. Alan Guttmacher ficou perplexo de que alguém questionara estes fatos científicos básicos.
"Tudo isto parece tão simples e evidente que é difícil imaginar uma época que não fora parte do conhecimento comum", escreveu ele em seu livro Life in the Making (A. Guttmacher, Life in the Making: The Story of Human Procreation, New York: Viking Press, 1933, p. 3)

Em resumo, uma vida humana começa na conclusão do processo de concepção.

Não obstante, Ronald Bailey da revista Reason insiste em que não obtemos um conhecimento real destes fatos científicos. Bailey argumenta que os seres humanos embrionários são biologicamente humanos somente no sentido de que cada célula do corpo leva o código genético completo, o que significa que cada uma de nossas células somáticas (corporais) tem tanto potencial para o desenvolvimento como qualquer embrião. Em poucas palavras, Bailey nos faria crer que não há diferença de tipo entre um embrião humano e cada uma de nossas células.

Esta é uma biologia incorreta. Bailey está cometendo o erro elementar de confundir partes com o todo. A diferença de tipo de cada uma de nossas células e um embrião humano é clara: as funções da célula de um indivíduo estão subordinadas à subsistência de um organismo maior, da qual são somente uma parte. O embrião humano, contudo, já é uma entidade humana completa; Robert George e Patrick Lee o dizem bem. Não tem sentido dizer que uma vez foste um esperma ou uma célula somática. Contudo, os fatos da ciência deixam claro que uma vez foste um embrião humano. "As células somáticas não o são, e os embriões humanos são organismos auto-integrais capazes de alcançar sua própria madurez como membros da espécie humana."

O Dr. Maureen Condic assinala que os embriões são seres humanos viventes "precisamente porque eles possuem as características particulares definidas da vida humana que se perdem no momento da morte - a capacidade para funcionar como um organismo coordenado, em vez de simplesmente um grupo de células vivas". Condic, professor assistente de neurobiologia e anatomia da Universidade de Utha, explica a importante distinção entre as partes individuais e os embriões humanos completos que Bailey passou por alto:

"A diferença fundamental entre um conjunto de células e um organismo vivo, é a capacidade de um organismo de atuar de maneira coordenada para manter a saúde continuada de um corpo como um todo. É precisamente esta capacidade a que se rompe no momento da morte, contudo a morte poderia ocorrer. Os corpos mortos poderiam estar cheios de células vivas, mas suas células não funcionam mais juntas, em uma forma coordenada."

Desde a concepção em diante, os embriões humanos claramente funcionam como organismos completos. "Os embriões não são somente conjuntos de células humanas, mas criaturas viventes com todas as propriedades que definem à qualquer organismo distinto de um grupo de células. Os embriões são capazes de crescer, madurar, manter um balanço fisiológico entre sistemas de vários órgãos, adaptar-se às circunstâncias e mudanças, e reparar danos. Simples grupos de células humanas não fazem nada disso em nenhuma circunstância."

Fonte: Un Caso por la Vida (Tradução livre)

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