“Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
(Olympio Mourão Filho. Memórias: a verdade de um revolucionário. Porto Alegre, L&PM, 1978, pág. 16.)
Fonte: Levante-se Brasil!
Fonte: Levante-se Brasil!
6 comentários:
Infelizmente, Sara, alguns militares, aqueles que assumiram postos, tambem não eram lá essas coisas como eruditos ou intelectuais. Deixaram uma revolução, que tinha apoio da base, do povo, tornar-se uma ditadura. E nada fizeram daquilo que realmente interessa: quebrar a concentração de renda e poder desse pais. Estou falando do governo federal, que concentra 80% da arrecadação em suas mãos. 20% são perdidos com corrupção, outros 10 a 15% se vão com incompetencia, inoperancia e desleixo com o dinheiro público. Se aplicarmos o Sistema ALFA, só ai já ganhamos 1/3da arrecadação para aplicação direta naquilo que mais nos interessa: Saude, Educação, Segurança e Estradas. Veja www.afederacaoalfa.blogspot.com
Sinceramente, caro, o positivismo e a democracia são farsas.
Não é por menos que os materialistas sempre foram e sempre serão loucos, literalmente (Comte e Nietzsche são exemplos inegáveis).
Concordo, Sara, mas nenhum pais que hoje é potencia, primeiro mundo, se fez grande tendo a democracia como base. Em todos houve alguem ou grupo forte que colocou as coisas nos seus devidos lugares. Então...
Você é a segunda pessoa à me passar essa ideia: de que primeiro precisaríamos fazer alguma coisa para implementar uma Aristocracia, para depois atingir o objetivo do bem comum (não da democracia), a Monarquia. Que é sem dúvida, mais eficaz.
Sara Rozante
Concordo com a Monarquia Parlamentarista, mas com um Rei com poderes para dissolver o Parlamento e convocar novas eleições, se preciso for. Esses deputados precisam de alguem que lhes ponha freios, estão muito soltos, com a bola toda. Quanto a Aristocracia, queremos que eles se explodam. Tem que haver independencia financeira, administrativa e até juridica para Estados e municipios. ai quero ver quem vai querer ser deputado em Brasilia.
Caríssima Sara,
Que palavras visionárias, as do General Mourão! A leitura dele é um show de percepção da política.
Tudo o que ocorre hoje, em nosso país, endossa o general, sem tirar nem por. Temos um "estadista" (ênfase nas aspas) que agora se meteu a resolver o (talvez) pior imbroglio do mundo moderno - a questão palestina - manifestando, de um lado, desejo de uma solução conciliatória, enquanto, de outro lado, apóia firmemente uma das partes envolvidas (a dos terroristas, inclusive). Um "estadista" (ampla ênfase nas aspas) que visita um país e ofende esttupidamente o povo desse país, negando-se a depositar flores no túmulo de um de seus heróis capitais, porém se dispõe a fazê-lo no túmulo de um dos maiores inimigos da nação visistada.
Então, vejamos: considerando o alcance que determinados pronunciamentos e atitudes podem ter no Oriente Médio, é correto seguir o General Mourão e afirmar que tal "estadista" (...) assume, hoje, contornos de um monstro perigoso (já o é, para nosso país, falta, pois, o resto do mundo).
Abraços
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