"Ruth Smith, pioneira na defesa do direito ao aborto nos Estados Unidos, morreu na sexta-feira aos 102 anos em sua casa em Nova York, segundo informou seu filho, Anthony Smith, ao jornal The New York Times.
Ruth Proskauer Smith (1907-2010) teve uma vida dedicada à batalha em favor dos direitos das mulheres a decidir sobre a reprodução e ao ativismo pró-aborto, lembrou hoje o jornal nova-iorquino em seu site.
Smith fez parte, em 1969, do primeiro comitê da associação nacional dos EUA para a revogação da lei do aborto, na época em caráter restritivo, embora sua defesa aos direitos da mulher venha de antes.
Em 1940, Smith começou a colaborar com a associação para o planejamento familiar em Massachussets, onde atuou como pesquisadora e secretária executiva.
Após essa primeira fase, seguiu envolvida com o movimento até alcançar os postos mais elevados dentro das organizações relacionadas com os direitos reprodutivos.
Nos últimos anos, Smith manteve proximidade com a organização "Naral Pro-Choice" de Nova York, encarregada da defesa da legalidade do aborto e a expansão dos direitos da mulher.
As reivindicações de Smith não ficaram somente no direito ao aborto. Ultimamente aderiu à luta pelo direito de morrer dignamente, reivindicando o suicídio assistido em casos de doença terminal.
Filha de uma família distinta, Smith nasceu em 1907 em Deal (Nova Jersey) e estudou em Manhattan.
Seu pai foi o juiz Joseph Proskauer que atuou na Corte Suprema de Nova York e foi sócio do escritório Proskauer Rose.
Sua mãe, Alice Naumburg, foi uma das fundadoras da Sociedade para a Eutanásia da América.
Ruth Smith era formada pelo instituto Radcliffe, pertencente à Universidade de Harvard, e fez mestrado em Belas Artes na mesma instituição.
Em 1932, casou-se com Theodore Smith, de quem se divorciou e com quem teve dois filhos, Anthony Smith e Gael Arnold.
Nas últimas duas décadas de vida coordenou de forma regular um seminário e um programa para profissionais aposentados."
A assassina deve estar perto de Satanás à essas horas. Que Deus me perdoe, mas já foi tarde.
Um comentário:
102 anos ?!?!
é tempo d+ pra se arrepender
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