"As ONGs procuram mitificar a história do Quilombo dos Palmares, apresentando-o como um refúgio de liberdade do negro perseguido. A realidade histórica, entretanto, difere bastante dessa criação mítica. Na verdade, o referido quilombo espalhava terror, mesmo entre muitos negros.
José de Souza Martins denuncia a mistificação do Quilombo dos Palmares ao denunciar a existência da escravidão dentro dele: “Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniqüidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo, os bantos, do mesmo grupo lingüístico de que procede Zumbi, foram denunciados na ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões” (José de Souza Martins, Divisões Perigosas, p. 99).
Faz parte da propaganda de certos movimentos negros exaltar a figura de Zumbi como sendo o libertador dos escravos. Ora, a ascensão dele se deu após o assassinato do tio: “Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo” (Edison Carneiro, O Quilombo dos Palmares, Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35).
Carneiro confirma o governo despótico de Zumbi: “Nina Rodrigues esclarece que nos Palmares havia 'um governo central despótico' semelhante aos da África na ocasião” (idem, p. 4). Não havia liberdade para sair: “Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo” (idem, p. 27).
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Libertadora dos escravos, a Princesa Isabel era uma alma cristã e bondosa que aceitou sacrificar o trono em troca da libertação dos escravos. Após ter ela assinado a Lei Áurea, o Barão de Cotegipe vaticinou: “Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono”. Um ano e meio depois, o golpe militar de Deodoro derrubava a Monarquia. Ao seguir com sua família para o exílio, lembrando-se da profecia de Cotegipe, a Princesa declarou: “Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Princesa_Isabel).
Segundo os atuais movimentos quilombolas, essa harmonia, a miscigenação e a bondade de trato do brasileiro devem acabar. Seria o conflito de raças acrescentado à luta de classes marxista. Para isso, cumpre alterar a História: a bondosa Princesa Isabel, que acabou com a escravidão pelas vias legais e com o sacrifício do próprio trono, deve ser substituída por Zumbi, o líder guerreiro negro, tirano e escravocrata.
5 comentários:
Sara, antes de mais nada, saiba que estou rezando pela sua mãe, que Nossa Senhora interceda pela saúde dela.
Quanto à questão do Zumbi, eu já tinha ouvido falar, há alguns anos, que o tal "libertador" não era libertário coisa nenhuma, pois o bando dele seqüestrava índias e brancas, pois não havia muitas mulheres entre eles. O que lamento é que não tenho essa fonte para te indicar.
Abraço e estimas melhoras para a sua mãe.
Grata pelas suas orações, caro Evandro!
Mamãe está bem, mas temo por seu braço esquerdo até o dia da consulta com o médico.
Estou rezando muito para que a Virgem Santíssima interceda, junto à Seu Filho muito adorado por nós.
Sobre a questão do Zumbi, é um fato histórico. Tanto é verdade, que há um tempo atrás o Daniel do blog Adversus Haereses, postou sobre a escravidão na África, pelos próprios negros.
Infelizmente a maioria do povo brasileiro não sabe da verdadeira história.
Obrigada mesmo, caríssimo!
Deus lhe abençõe!
Com Jesus e Maria,
Sara Rozante
Por falar nos pobres e inocentes africanos, eis que eles também traficavam escravos... brancos!
http://trilhahistorica.blogspot.com/2009/07/quem-disse-que-o-africano-nao.html
Esse blogue é da minha irmã (como eu, professora de História).
Veja o que eu achei da época do plebiscito:
http://conservadoredai.blogspot.com/2009/11/repubrica-moda-de-viola.html
Caro Edson, já postei essa música no blog, na mesma hora que a ouvi.
Obrigada por esse achado.
Pois é, prezado Evandro. Gostaria de perguntar sobre isso à uma pessoa que apoia essas cotas.
Sua irmã tem um belíssimo blog. Parabéns!
Com Jesus e Maria,
Sara Rozante
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