"As obras de Suas mãos são verdade e justiça; Imutáveis os Seus preceitos; Irrevogáveis pelos séculos eternos; Instituídos com justiça e eqüidade." - Salmo 110, 7-8

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Crise financeira da Islândia faz com que McDonald's saia do país

Financial Times

"A Islândia moveu-se ainda mais na direção da zona periférica da economia global nesta segunda-feira, quando o McDonald's anunciou o fechamento dos seus três restaurantes neste país atingido pela crise e afirmou que não pretende retornar.

Essa medida fará com que a Islândia, que foi um dos países de maior riqueza per capita do mundo até o colapso do seu setor bancário no ano passado, junte-se à Albânia, à Armênia e a Bósnia-Herzegovina em um pequeno grupo de países europeus que não têm McDonald's.

A perda dos Arcos Dourados demonstra a dimensão da queda econômica sofrida pela Islândia. Nos anos do boom econômico, anteriores à crise, os seus empresários, apelidados de "Atacantes Vikings", transformaram Reykjavik em um centro financeiro internacional e deram início a uma onda de compras frenéticas de títulos europeus de grande valor.

O McDonald's afirmou que os fechamentos são motivados pelo "clima econômico muito difícil" e pela "complexidade operacional única" de se fazer negócios em uma nação insular de apenas 300 mil habitantes localizada no Círculo Ártico.

A maior parte dos ingredientes usados pelo McDonald's na Islândia é importada da Alemanha - o que fez com que os custos dobrassem, já que a moeda do país, a krona, sofreu uma queda vertiginosa de valor, enquanto o euro se fortalecia.

Magnus Ogmundsson, diretor-gerente da Lyst, a dona do franchise McDonald's na Islândia, diz que aumentos de preço da ordem de pelo menos 20% seriam necessários para gerar um lucro aceitável.

Tal medida faria com que o valor de um Big Mac ficasse bem acima dos US$ 5,75 (R$ 10) pagos pelo mesmo sanduíche na Suíça, país que tem os McDonald's mais caros, segundo o Índice Big Mac.

Ogmundsson admite que alguns clientes ficaram alarmados devido ao aspecto simbólico de uma marca tão conhecida abandonar a Islândia, mas outros reagiram positivamente. "Muita gente está satisfeita porque nós consumiremos mais produtos produzidos no próprio país", afirma."

Isso nos faz refletir sobre o papel do monarca. Enquanto a Islândia estava naquele sucesso, tudo era festa na economia, pouco se falava sobre esse país. Após um período conturbado, a política, quanto a economia estão perdidos. Ninguém sabe o que irá acontecer.
Como eu disse, por quê será que países monárquicos não foram tão abalados nessa crise, quanto os presidencialistas?
É de se pensar (eu já pensei)!

Nenhum comentário:

A autora

Minha foto
Filha da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.