No filme “Batman”, o Coringa retoricamente pergunta a um jovem Bruce Wayne: “Diga-me, garoto — você já dançou com o diabo sob a pálida luz da lua?” Pois bem, eu já. Não sob a pálida luz da lua, mas sob a brilhante luz do hotel Four Points Sheraton na cidade de Baltimore, Maryland.
Na quarta-feira, 17 de agosto, eu — junto com a respeitável defensora das crianças Dra. Judith Reisman — participamos de uma conferência patrocinada pela organização pedófila B4U-ACT. Por volta de 50 indivíduos estavam presentes, inclusive muitos pedófilos assumidos (ou “pessoas que sentem atração por menores” como eles preferem dizer de modo eufemístico), alguns indivíduos que se descreviam como “ativistas gays” e vários profissionais de saúde mental que estavam ali dando apoio. O mundialmente renomado “sexólogo” Dr. Fred Berlin da Universidade de Johns Hopkins deu a palestra de abertura, dizendo: “Quero apoiar completamente a meta do B4U-ACT”.
Eis alguns dos pontos principais da conferência:
Os pedófilos são “injustamente estigmatizados e demonizados” pela sociedade. Havia preocupação acerca dos “critérios de diagnóstico carregados de vícios” e “bagagem cultural de conceitos do que é considerado errado”. “Não somos forçados a interferir ou inibir a sexualidade de nosso filho”. “Crianças não são inerentemente incapazes de dar consentimento” para ter relações sexuais com um adulto. “Na cultura ocidental, o sexo é levado a sério demais”. “O padrão anglo-americano de idade de consentimento é novo [e ‘puritano’]. Na Europa, foi sempre fixado em 10 ou 12 anos. Idades de consentimento fora disso são relativamente novas e muito estranhas, principalmente para meninos. Eles sempre puderam ter sexo em qualquer idade”. E o desejo que um adulto tem de ter sexo com crianças é “normativo”. Nossa sociedade precisa “maximizar a liberdade individual… Temos uma sociedade altamente moralista que não é compatível com a liberdade”. “Presumir que as crianças são incapazes de dar consentimento serve para criminalizações e estigmatizações”. “Essas coisas não são preto e branco; há várias tonalidades de cinza”. Uma convicção que estava em consenso, tanto por parte dos palestrantes quanto dos pedófilos que estavam presentes, era que, pelo fato de que calunia pessoas que sentem atração por menores, a pedofilia deveria ser removida como desordem mental do Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM) da Associação Americana de Psiquiatria, do mesmo modo como a homossexualidade foi removida em 1973. O Dr. Fred Berlin reconheceu que [essa remoção foi consequência de] ativismo politico, semelhante à estratégia incrementalista testemunhada na conferência, em vez de um cálculo científico que com sucesso tivesse levado à desclassificação da homossexualidade como desordem mental: A razão por que a “homossexualidade foi removida do MDEDM é que as pessoas não queriam o governo interferindo no que se faz no quarto de dormir”, disse ele. O MDEDM ignora que os pedófilos “têm sentimentos de amor e romance para com crianças” do mesmo jeito que os adultos amam uns aos outros. “A maioria dos pedófilos é gentil e racional”. O MDEDM deveria “colocar sua atenção nas necessidades” dos pedófilos, e deveria ter “um foco mínimo na fiscalização social”, em vez de ficar numa obsessão sobre a “necessidade de proteger as crianças”. Jacob Breslow, palestrante que se descreve como ativista gay, disse que as crianças podem de modo adequado ser “o objeto de nossa atração”. Além disso, ele tratou as crianças como objetos, sugerindo que, assim como ninguém precisa de consentimento para colocar um sapato no pé, os pedófilos não precisam ganhar o consentimento da criança para ter sexo com ela. Ele então usou gírias explícitas para descrever de maneira favorável o ato do orgasmo (ejaculação) “na criança ou com a criança”. Nenhum dos que estavam presentes fez objeção a essa descrição explícita de violência contra as crianças. Houve até risos.
(Com toda justiça, o Dr. Berlin mais tarde disse ao sr. Breslow que suas palavras poderiam “indignar” algumas pessoas e que ele [Berlin] é categoricamente oposto ao sexo entre adultos e crianças “pré-pubescentes”. Quando indagado se o sexo de adultos com crianças pubescentes é um comportamento indecente e violento, o Dr. Berlin não dá nenhuma resposta clara.)
Portanto, será que estou sendo um fanático intolerante, “pedofóbico”? Ao que tudo indica, sim. Aliás, o Dr. Berlin diz que a pedofilia é apenas outra “orientação sexual”. Alguns dos participantes da conferência “dos que sentem atração por menores” insistem em que “nasceram assim”. Soa familiar?
Isso é anarquia sexual — o cumprimento do sonho relativista moral.
Na década de 1940, Alfred Kinsey, psicopata homossexual e messias do humanismo secular, declarou que a meta era destruir, na sociedade, a ética sexual judaico-cristã. Em grande parte, ele alcançou essa meta.
Aliás, durante sua “pesquisa” sexológica, Kinsey facilitou o estupro de milhares de crianças — algumas até de 2 meses de idade — colocando cronômetros e livros de registros nas mãos dos “indivíduos que sentem atração por menores” para documentarem suas “descobertas”. Ele então registrou tudo no que é geralmente mencionado como os “Relatórios Kinsey”.
Kinsey definiu, entre muitas outras coisas, que as crianças não são prejudicadas pelo sexo com adultos e que pode ser uma experiência positiva. O velho Kinsey acabou conseguindo estabelecer seu próprio Instituto Kinsey, ainda em existência hoje na Universidade de Indiana.
Não muito tempo atrás, a Associação Americana de Psicologia pareceu concordar com a avaliação de Kinsey, divulgando um relatório que sugeria que os danos causados por estupros contra crianças eram “exagerados” e que “a vasta maioria dos homens e mulheres não relatou nenhum efeito sexual negativo de suas experiências de abuso sexual na infância”.
Além disso, o relatório da AAP sugeriu que o termo “abuso sexual de crianças” fosse trocado por “sexo entre adultos e crianças”, indicando, como fez Kinsey, que tal “intimidade intergeracional” pode ser “positiva”. A “tolerância” não é maravilhosa?
Oh, e a “progressista” AAP, em seu ativismo político, também fez o que achou certo para se juntar como amigo do tribunal em favor do tão chamado “casamento de mesmo sexo”. O que isso tem a ver com psiquiatria? Seu palpite é tão bom quanto o meu.
Não há a menor dúvida: as crianças são o alvo do que chamo de o “movimento de anarquia sexual”. Seja a ala pedófila do movimento que busca literalmente estuprar crianças, ou seja suas alas radicais pró-aborto, gayzistas e feministas, que buscam estuprar a mente das crianças, o movimento de anarquia sexual maior tem uma meta comum: Atacar, corromper e destruir o projeto de Deus para a sexualidade humana. As crianças são apenas danos secundários.
Os anarquistas sexuais sabem que para possuir o futuro, eles precisam possuir a mente de nossos filhos. Daí, organizações como B4U-ACT, REGLH (Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero), a Federação de Planejamento Familiar e outras entidades utilizam os meios acadêmicos da pré-escola aos cursos universitários de pós-graduação para fazer lavagem cerebral e doutrinar. Contudo, os anarquistas sexuais não são restritos ao mundo da defesa da perversão sem fins lucrativos. Eles também permeiam o governo de Obama.
Considere, por exemplo, que o site oficial do Ministério da Saúde dos EUA recentemente deu um link com “dicas de como criar os filhos” que fazia referência às crianças como “seres sexuais” e sugeriu que elas deveriam ter experiências com a homossexualidade.
É pouca surpresa quando consideramos que Kathleen Sebelius, radical feminista pró-aborto, foi a escolha de Obama como ministra da Saúde.
Talvez você também se recorde de que o sr. Obama nomeou Kevin Jennings, fundador da REGLH mencionada acima, para o posto de “secretário de segurança nas escolas”. A posição agora não existe mais, pelo que parece devido à indignação nacional por causa da nomeação de Jennings.
De acordo com as metas dissimuladas da B4U-ACT, a REGLH parece estar “dando assistência” aos pedófilos, tendo tacitamente defendido o sexo entre adultos e crianças por meio de sua “lista de literatura recomendada” para crianças.
De novo, não é de surpreender quando consideramos que um dos mentores ideológicos de Jennings é Harry Hay, pioneiro ativista gay. “Uma das pessoas que sempre me inspirou é Harry Hay”, disse ele de forma ardorosa.
O que o sr. Hay pensava? Deixarei que ele fale por si. Em 1983, enquanto estava dando uma palestra para a Associação Norte Americana de Amor entre Homens e Meninos (conhecida pela sigla em inglês NAMBLA), Hay disse o seguinte:
“Parece-me que na comunidade gay as pessoas que deveriam estar ajudando a NAMBLA são os pais e amigos de gays, pois se os pais e amigos de gays são realmente amigos de gays, eles saberiam, a partir da experiência de seus filhos gays, que relacionamentos com um homem mais velho são precisamente o que os meninos de 13, 14 e 15 precisam mais do que qualquer outra coisa mais no mundo. E eles receberiam isso com alegria, e saudariam a oportunidade de meninos gays terem o tipo de experiência de que eles precisariam”.
(Estranhamente, há outra organização gayzista, Pais, Famílias e Amigos de Lésbicas e Gays [cuja sigla em inglês é PFLAG], que frequentemente faz parceria com a REGLH. Fico pensando de onde foi que eles arrumaram esse título capcioso.)
Fortalecida pelo apoio vindo da Associação Nacional de Educação, a REGLH tem acesso aos seus filhos por meio dos currículos de educação sexual que fornece para milhares de escolas públicas no país inteiro, e por meio das “Alianças Gays Heteros”, patrocinadas por adultos e hospedadas nessas mesmas escolas.
Ai de nós! Vivemos num país pós-Kinsey, em que nossa cultura, junto com nossa herança judaico-cristã, apodrece em pleno calor do dia. O fedor da anarquia sexual é mascarado pela retórica ascendente e velhaca de “tolerância”, “diversidade” e “educação sexual abrangente”.
Está passando mal do estomago? Eu estou. Por que é que esses anarquistas não deixam nossos filhos em paz e não deixam as crianças serem crianças?
Matt Barber é um jurista de direito constitucional. Ele trabalha como vice-presidente do Liberty Counsel Action.
Fonte: Notícias Pró-Família
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