Fonte: Minuto Digital (Tradução livre)
Alguns documentos descrevem como os soldados turcos "pareciam jogar os dados para adivinhar o sexo da criança antes de matar o feto com a baioneta, uma vez extraído do ventre da mãe".
A Santa Sé participará na publicação de um livro de documentos e testemunhos, muitos dos quais procedem de seus próprios arquivos, em que expõe o "enorme massacre" de cristãos armênios levados à cabo no Império Otomano entre 1915 e 1916.
Assim foi dado a conhecer em uma conferência com imprensa o prefeito dos arquivos vaticanos, monsenhor Sergio Pagano, ao anunciar à próxima aparição desse livro, em que aparecem "os procedimentos de tortura dos turcos para com os armênios, o que pode denominar-se como um enorme massacre".
Pagano explicou que entre os documentos do Vaticano destacam alguns que se relatam os atos de barbárie dos soldados turcos com as mulheres armênias grávidas, um capítulo "que me fez sentir vergonha de ser homem". "Sem a fé - disse Pagano - não haveria nesses episódios mais que obscuridade".
Segundo publica Religión en Libertad, a Santa Sé tem recordado em inúmeras ocasiões o drama vivido pelos cristãos armênios. Se calcula que 1,5 milhão de armênios foram assassinados por decisão das autoridades otomanas durante a Primeira Guerra Mundial.
Até o momento, as autoridades turcas têm se negado a reconhecer o genocídio armênio, e se limitam a admitir "abusos não sistemáticos" por parte do exército da época.
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