"As obras de Suas mãos são verdade e justiça; Imutáveis os Seus preceitos; Irrevogáveis pelos séculos eternos; Instituídos com justiça e eqüidade." - Salmo 110, 7-8

sábado, 25 de junho de 2011

Moradores de Bauru e Marília reclamam de decisões das Câmaras Municipais

Fonte: Tem Notícias

Na primeira, o aumento de cadeiras no legislativo foi aprovado, na segundo o que incomodou foi o reajuste de salário do prefeito e vereadores

Moradores de Bauru e Marília questionam as recentes decisões nas câmaras municipais das duas cidades. Em Bauru, o plenário criou, esta semana, mais uma vaga de vereador. Em Marília, o legislativo decidiu por aumentar salários de vereadores, prefeito, vice e secretários municipais.

Um vereador, dois assessores e despesas de gabinete, um total de R$180 mil por ano. Cerca de 15 mil por mês e esse é o valor que será gasto a mais no legislativo de Bauru, que passa a ter 17 parlamentares no próximo mandato, contra os 16 atuais. Assunto que levou semanas para ser discutido e aprovado. O argumento usado foi o numero par, que pode causar empates nas votações, obrigando o presidente Robeval Sakai a votar duas vezes.

A decisão só não foi unânime, porque um vereador faltou no dia da votação. Os outros 15 foram favoráveis. Se em Bauru a decisão levou tempo, em Marília os vereadores foram ligeiros para aprovar por unanimidade os aumentos de salários deles, do prefeito, do vice e dos secretários em 7%.

Os parlamentares aproveitaram o reajuste dado aos servidores municipais para decidir o aumento dos próprios salários. Com isso, o Prefeito Mário Bulgarelli receberá quase R$1 mil a mais, de R$11.670,00 para R$12.549,00.

Os vencimentos do vice-prefeito, Ticiano Tófolli, que atualmente é de R$7.780,00 agora será de R$8.366,60. Secretários de governo e vereadores que ganham R$5.867,00 também serão beneficiados com o aumento. E neste caso, os salários deles vão para R$6.278,62. Se com esses ganhos, você já cogitou entrar pra vida pública, mas ainda não faz parte dela, não se preocupe, isso não é um salário.

Em Marília a coisa é ainda mais grave, pois o prefeito anunciou, dias antes, um corte de R$ 10 mil reais de um programa de assistência social, que prejudicou cerca de mil crianças.
Mais um ultraje político.

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