Fonte: BBC Brasil
Um livro escrito pela filósofa e feminista francesa Elisabeth Badinter, que será lançado este ano no Brasil, está causando grande polêmica na França por acusar os movimentos ecologistas de contribuir para a regressão do papel da mulher na sociedade ao "impor" a amamentação, o uso de fraldas de pano e a necessidade de alimentar os bebês somente com produtos naturais, preparados em casa.
O livro Le Conflit - La Femme et la mère (O Conflito - A Mulher e a mãe, em tradução literal - o título da edição brasileira, que deve ser lançada pela Editora Record até o final do ano, ainda não foi definido) já vendeu mais de 150 mil exemplares e está na lista de best-sellers na França desde seu lançamento, em fevereiro.
Atualmente na 11ª posição global, segundo o ranking da revista Livres Hebdo, o livro chegou a ser número um de vendas e ocupou durante várias semanas consecutivas o segundo ou terceiro lugares.
Segundo a autora, o discurso ecologista está limitando as mulheres ao papel único de mãe ao exigir uma série de comportamentos e deveres que tornam a maternidade um "trabalho em tempo integral".
"Tirania da mãe perfeita"
Na prática, para Badinter, o movimento naturalista incitaria as mulheres a ficar em casa para cuidar dos filhos.
"Estamos assistindo a uma verdadeira mudança radical, que está ocorrendo de forma subterrânea. Há um aumento incrível dos deveres maternos. A natureza se tornou um novo Deus, com critérios morais que culpam quem não seguir o discurso", disse Badinter em entrevista à BBC Brasil.
A filósofa afirma que "há uma tirania da mãe perfeita" e que "uma boa mãe", nos dias de hoje, segundo as teorias ecologistas, é "aquela que amamenta durante pelo menos seis meses, não coloca o filho em creches tão cedo porque deve existir uma relação de fusão com a criança, não usa fraldas descartáveis nem alimentos industrializados".
"Os potinhos para bebê se tornaram um sinal de egoísmo da mãe, então voltamos para os purês preparados em casa", afirma.
"Em nome desta ideologia naturalista, nos países escandinavos quase não há mais anestesia peridural nos partos, ela até mesmo é fortemente desaconselhada", diz Badinter.
Revolta
Na França, o livro suscitou inúmeras críticas de pediatras, políticos e até mesmo feministas, além de pessoas ligadas a movimentos ecologistas, que se autodenominaram "verdes de raiva" em relação ao livro em discussões na internet.
"Tornar a ecologia responsável pelas carências herdadas do mundo patriarcal europeu é algo errado e estéril", diz Cécile Duflot, secretária-geral do Partido Verde francês.
"Elisabeth Badinter deveria questionar as diferenças salariais entre homens e mulheres e o problema da divisão das tarefas domésticas." Duflot acrescenta, em resposta ao livro, que apesar de ela ser ecologista, em sua casa é seu marido quem toma conta dos filhos.
Crise econômica
Badinter também afirma que a primeira causa da regressão da condição feminina são as crises econômicas, "que mudaram profundamente as mentalidades".
Ela diz que desde os anos 80 a situação no emprego vem se tornando mais difícil, principalmente para as mulheres, mal pagas e "demitidas como um lenço de papel usado".
"As mulheres passaram a questionar se valeria a pena trabalhar duro, sem satisfação pessoal, para ganhar um salário baixo ou se seria melhor cuidar dos filhos em casa e se realizar plenamente como mãe", afirma a feminista.
Na França e em outros países europeus isso é possível porque existem auxílios financeiros concedidos às famílias de baixa renda que praticamente podem compensar o fato de um membro do casal não trabalhar.
Segundo uma pesquisa do Instituto Nacional de Estudos Demográficos da França, o número de francesas que cessaram ou diminuíram sua atividade profissional após o nascimento do primeiro filho passou de 10% para 25% entre 2005 e 2008.
O número aumenta para 32% no caso do nascimento de outros filhos depois. Além disso, o estudo revela que as francesas realizam quase 80% das tarefas domésticas e que esse desequilíbrio no casal é ainda maior quando eles têm filhos.
"Sem as crises econômicas, esse discurso naturalista, de uma vida com menos ambições inúteis, mais voltada para a natureza e com menos consumismo, não teria ganhado força", diz.
Amamentação
Para Badinter, esse modelo de maternidade, com teorias "ecológicas moralizadoras, que fazem a natureza passar na frente das mulheres, torna impossível a igualdade entre os sexos".
A escritora diz que a necessidade da amamentação se tornou o centro dos deveres maternos e também demonstra o fortalecimento do discurso naturalista que começou nos Estados Unidos, com a Liga do Leite, e no norte da Europa.
Badinter afirma no livro que o "direito de amamentar" está se tornando uma obrigação, reforçada pela Organização Mundial da Saúde, para todas as mulheres, o que também provocou críticas na França de pessoas que apontam os benefícios do leito materno.
"Não critico a amamentação. Só não quero que seja um modelo imposto. Nos hospitais, há pressão para que as mulheres façam isso. Mas a mamadeira também é boa para a criança. Não somos todas iguais, como chimpanzés. Há mulheres que não gostam de amamentar", afirma.
A França registra a segunda maior taxa de natalidade da União Europeia, após a Irlanda, segundo a Eurostat (agência europeia de estatísticas).
Badinter também já havia criado grande polêmica na França com outro livro, lançado há 30 anos, no qual afirma, baseada em fatos históricos, que o instinto materno não existe.
Essa mulher não está somente indo contra a ordem natural, mas também contra recomendações médicas. Ou seja, em relação a amamentação, atitudes que irão fazer com que as crianças cresçam o mais saudável possível.
Sobre ficar com os filhos até a idade certa para colocá-los em uma creche ou colégio, li opiniões de especialistas que recomendam até os 4 anos. É muito importante para os pequenos esse convívio intensivo, que forjarão o cárater.
O que uma ideologia é capaz de fazer na cabeça de uma pessoa. Uma subversão absurda!
3 comentários:
Parte 001 JP
Quando o orgulho (a razão) impera na vida das pessoas resta ainda o coração para fala mais alto:
As boas vindas de Ana Maria Nunes
Anônimos burros não serão respondidos nem o comentário publicado.
“Questão de caridade!"
Palavras que certamente não edificam o "próximo" logo fica evidente que não tem parte com o Espírito Santo.
Pedras também serve para edificar! Não se resolve os problemas da Igreja como justiceiros das pedras.
Ficam na espreita,observando minuciosamente , como LEOPARDOS NO ESCURO, somente para justificar a vontade que sentem humilhar e acusar de: "Desgraçados..." "corja da CN (isso mesmo, é corja!), é atestatdo de pateticidade."
Não conheço nenhum cristão que tenha autoridade para chamar o "próximo" de desgraçado!
Leia como são as manifestações do "alto" e veja se tem alguma semelhança com o que se passa no coração de vocês!
Mandei essa mensagem para Ana Maria Nunes que talvez tenha me considerado um "Anônimo burro" mas ela precisa saber
que foi escrito para ela:
Um novo significado para as Pedras e a Caridade!
PARTE III JP
Deixa-vos conduzir. Deixa-vos que o amor e a caridade entrem em vossas almas, sejam generosos, doem-se mais pelos vossos irmãos, sejam mais tolerantes, amem-se mais, olhem-se mais com caridade, tenham piedade uns dos outros, meus filhos, não endureçam os vossos corações à palavra santa do Pai, não vos deixe ser seduzidos meus filhos. Vedes o que o mundo quer fazer a vos todos, vos seduzir, vos tirar da grande misericórdia de Jesus. Isto não é o caminho meus filhos, rejeitem , renunciem a toda maldade, renunciem a todo ódio, a toda culpa meus filhos, não vos deixem levar meus filhos, eu estou intercedendo por vós, pelo vosso país, para que o vosso país não caia na miséria total, para que os vossos pecados não vos contaminem de tal forma que não possam mais enxergar a distinção entre o bem e o mal. Meus filhos estou cobrindo vosso país, estou intercedendo o tempo inteiro meus filhos por cada um de vós, por cada filho meu que não me conhece, por todos desta nação, eu estou convosco, como estou em todos os outros lugares. Tenho amor especial por vosso país, porque o vosso país apesar da quantidade de pecados que tem se multiplicado mais ele tem uma devoção para comigo. O vosso país tem um grande número de filhos meus que me aceitam, que me atenderam no pedido do santo terço. O terço que foi designado ao meu coração imaculado para salvação, para que todos se abram para a ação do Espírito Santo para que o Espírito Santo vos leve a salvação de Jesus Cristo, o salvador, o onipotente, o todo poderoso, o seu fiel irmão que está sempre a vos amar.
Amados filhos meus de vós eu preciso de muita oração, eu preciso destas orações para que eu possa vos colocar junto ao meu filho, pois por estas orações que vos tem me ofertados ao meu coração imaculado e muitas graças se derramam por todo país, todos aqueles mais desesperançados. Filhos meus que a caridade seja o maior de todos os dons. Que pela caridade vocês possam vos amar uns aos outros como todo corpo celestial vos amam, como Jesus vos tem ensinado. Graças se dê a todo o momento ao santíssimo e digníssimo sacramento.
Que a paz do Senhor esteja em abundância no meio de vós. Amem!
(Pessoalmente não tenho nada contra. Muitas verdades foram ditas! A forma de falar não estar edificando nossa Igreja. Precisamos cada vez mais do Espírito Santo para nos ajudar. Perceba a Igreja continuará nós e que estamos passando...).
PARTE II JP
Mais caridade e amor:
Meus filhos amados, eu como vossa mãe, venho vos falar. Meus filhos o mundo precisa muito de que todos se unam em torno do amor, da caridade, do perdão. Meus filhos o mundo padece de amor, o mundo por ter virado as costas para o Pai está sofrendo as perseguições terríveis, os homens não quiseram a instrução, não quiseram ouvir o que o Pai vem alertando desde o princípio, desde quando foi formado o mundo. O mundo está sobre trevas meus filhos. O meu coração chora. Meu coração materno que tenho tanto amor por vos sofre quando olho em todas as partes, tanto sofrimento no meio do meu povo, no meio dos meus filhos, em tantos lugares, em tantos países os meus filhos têm sofrido terríveis perseguições. Meus filhos, orai, convertam-se meus filhos, aceitem o salvador do mundo, não rejeitem aquilo que Jesus vos ensinou, humilhai-vos diante do todo poderoso, reconheçam-se pecadores diante do Pai, não vos deixem levar pela malícia, pela cobiça, pela frieza, pelo sentimento de egoísmo, de aspereza uns pelo outros, isto não é de Deus, o Pai vos ama, Jesus vos ama, todo corpo celestial ora e intercede para que vós busqueis a luz de Jesus Cristo, que aceitem em vosso coração tudo aquilo que o Espírito Santo vem vos fazer. Meus filhos deixem ser salvos, deixe-se ser levados e conduzidos pelo Espírito Santo,
Deus não vos poderá tirar de vossa perseguição, de vossa dor, se vós não aceitarem Jesus, se vós não aceitarem o caminho que Jesus quer vos levar. Como podeis pedir a Deus e vós mesmos não aceitam o que Deus vem vos falar?
Filhos escutem. Somente escutando a ação de Deus no meio de vós poderão ser libertos. Jesus precisa que vós escuteis. Eu venho vos alertar meus filhos:
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