Jornal Opção
Ao contrário do que dizem as autoridades sanitárias, em conluio com o movimento gay, o problema da Aids é moral — homossexuais, drogados e promíscuos podem ser responsabilizados por comportamento de risco.
José Maria e Silva
"A Aids deixou de ser uma doença de homossexuais masculinos — agora, ela também atinge mulheres e homens heterossexuais. É o que dizem as autoridades sanitárias e os militantes gays, sem conseguir disfarçar o contentamento. Desde que a Aids foi registrada em 1981 e o HIV identificado em 1983, os militantes homossexuais sonhavam com esse dia. Inicialmente diagnosticada em homossexuais saudáveis, que morriam de infecções agudas e neoplasias raras, a Aids chegou a ser chamada, em seus primórdios, de Grid (Gay Related Immune Deficiency). Acredita-se que ela tenha sido disseminada na Califórnia, nos Estados Unidos, a partir do canadense Gaetan Dugas (chamado “Paciente Zero”), um comissário de bordo que freqüentava saunas e boates gays. Pensava-se, então, que os homossexuais eram um grupo de risco (com predisposição genética ou hereditária para contrair a doença). Com isso, os homossexuais começaram a ser discriminados. Eram vistos como portadores da “praga gay” — espécie de castigo divino em face do pecado que cometiam.
Em 27 de julho de 1985, no Jornal do Brasil, dom Eugênio Sales, cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, publicou o artigo “O mal e a covardia dos bons”, afirmando que a Aids era um castigo divino, uma reação da natureza às perversões sexuais. Mas essa discriminação durou pouquíssimo tempo. Como a Aids começou matando homossexuais da elite intelectual e artística, a exemplo do filósofo francês Michel Foucault, em 1984, e do ator norte-americano Rock Hudson, em 1985, a reviravolta aconteceu rapidamente — de “peste gay” condenada pelos líderes religiosos, a Aids virou bandeira dos militantes homossexuais. Rapidamente, a televisão, o cinema e o teatro, repletos de simpatizantes do movimento gay, conseguiram desacreditar padres e pastores, induzindo a população a ser solidária com os homossexuais. As autoridades médicas foram seduzidas por esse novo enfoque e, oficialmente, os homossexuais deixaram de ser um grupo de risco.
Hoje, graças à Aids, os homossexuais ditam todas as políticas públicas do país na área do comportamento, ocupando o lugar que pertenceu às feministas, com muito mais eficácia do que elas. Até os Planos Curriculares Nacionais, do MEC, sob o pretexto de combater qualquer espécie de discriminação, acabaram priorizando os homossexuais na educação sexual que se ministra nas escolas. Freqüentemente, líderes do movimento gay são convidados a dar palestras para crianças e adolescentes, quando esmeram-se em atacar a família tradicional e a fazer propaganda das perversões sexuais. Nas ruas, as freqüentes passeatas gays ofendem a população, inclusive crianças, com cenas grotescas de seios artificiais e genitálias desnudas. As telenovelas incitam e coroam todo esse processo, valorizando cada vez mais o homossexualismo e a prostituição. No próprio Ministério da Saúde, o discurso sobre Aids pouco tem de científico — tornou-se mera propaganda do movimento gay.
Exposição Homossexual — No entanto, a Aids continua sendo, basicamente, uma doença de homossexuais masculinos e de usuários de drogas injetáveis. Nessas duas décadas em que se tomou conhecimento da doença, ela sempre atingiu, prioritariamente, os homens que fazem sexo com outros homens. Todavia, no portal do governo sobre Aids, na parte relativa aos dados sobre a doença, o Ministério da Saúde mente — diz que a maior prevalência na transmissão sexual entre homens se dá nas relações heterossexuais (25 por cento). Essa informação aparece logo na entrada da página, para ser mais facilmente assimilada e repassada ao público pelos veículos de comunicação do país. Mas quem se der ao trabalho de ler todo o boletim epidemiológico (do qual aquela página tenta ser um resumo) verá que essa afirmação está longe de ser verdadeira. Só no ano 2000 é que os casos de Aids por “exposição heterossexual” em indivíduos com 13 anos de idade ou mais superaram os casos de exposição “homossexual” e “bissexual” somados.
Mesmo perdendo, em números absolutos, para os heterossexuais, os homossexuais e bissexuais continuam sendo os que mais contraem Aids — indiscutivelmente. Afinal, eles representam quase a metade dos contaminados pela via sexual e, no entanto, não devem representar nem 20 por cento da população. Dados do próprio Ministério da Saúde mostram que apenas 0,4 por cento da população heterossexual masculina está infectada com o HIV, enquanto, entre os homossexuais, esse percentual chega a 4,5 por cento. Um estudo também realizado pelo Ministério da Saúde indica que os homens que fazem sexo com homens têm 11 vezes mais risco de contrair o vírus da Aids do que os homens que fazem sexo apenas com mulheres. Além disso, a partir de 1996, os casos de Aids entre homossexuais voltaram a crescer.
Qual a razão dessa preferência da Aids pelos homossexuais? O Ministério da Saúde não explica esse fato cientificamente. Em seu informe destinado aos homossexuais, onde esses dados são apresentados, a Coordenação de DST e Aids prefere culpar o resto da população pelo problema. Logo no início do texto, afirma-se — como se fosse verdade absoluta — que os cientistas e os próprios homossexuais “concordam em dizer que a discriminação e o preconceito levam o homossexual, principalmente os mais jovens, a se distanciar das fontes de informação”, fazendo com que ele corra mais “risco de infecção pelo HIV”. No afã de culpar o suposto preconceito contra os homossexuais pela disseminação da Aids entre eles próprios, as autoridades do Ministério da Saúde nem percebem que se desmentem linhas abaixo, quando citam uma pesquisa da Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids) revelando que 90 cento dos homossexuais conhecem as formas de contágio e prevenção. Ou seja, são extremamente bem informados e, se não se previnem, é porque não querem.
Nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration) tem uma resposta para a pergunta que o Ministério da Saúde reluta até em formular — por que os homossexuais são mais propensos a contrair Aids? Na cartilha sobre o uso da camisinha, a FDA explica que o coito anal — praticado preferencialmente por homossexuais masculinos — está muito mais sujeito à contaminação pelo HIV do que o coito normal entre um homem e uma mulher, uma vez que a estrutura do ânus, por não se dilatar suavemente como a da vagina, torna-se muito mais sujeita a ferimentos quando pressionada pelo pênis. Isso leva aos riscos sensivelmente maiores de contágio pelo HIV. Em outras palavras, a ciência confirma a religião — o sexo antinatural praticado pelos homossexuais sempre foi e continua sendo a principal causa de infecção pelo HIV. Tanto que, se pessoas bissexuais não tivessem feito a ponte para a doença se espalhar entre os heterossexuais, é possível que os homossexuais ainda fossem um grupo de risco até hoje, como se acreditava de início.
Verdadeira Culpa — Mas o fato de não ser mais um grupo de risco não inocenta os homossexuais. Pelo contrário, agora é que eles deveriam ser culpados. Em medicina, o que caracteriza um grupo de risco é a predisposição genética, hereditária ou mesmo ambiental que um determinado grupo humano tem para contrair uma determinada doença. Por exemplo, o glaucoma (doença que aumenta a pressão dentro do olho e pode levar à cegueira) costuma ocorrer com mais freqüência entre pessoas com mais de 40 anos e que têm casos da doença na família. Portanto, os indivíduos que se enquadram nesse perfil (especialmente pessoas negras, que tendem a adquirir glaucoma numa proporção quatro vezes maior) constituem um grupo de risco. À revelia do que são, do que pensam ou como agem, eles estão mais predispostos a contrair a doença. Portanto, quem discriminasse um cego, vítima do glaucoma, deveria ser processado e preso.
Com a Aids dá-se o contrário: não há nenhum grupo humano com predisposição natural para contrair o HIV, nem mesmo os homossexuais — um comportamento arriscado, como promiscuidade sexual ou uso de drogas injetáveis, é que pode levar o indivíduo a ser contaminado pelo vírus da Aids. Desde que se descobriu esse fato, ele passou a ser utilizado como prova científica, irrefutável, de que os homossexuais não podem ser moralmente condenados pela Aids, como sustentam os religiosos. As autoridades sanitárias — em conluio com os militantes homossexuais — afirmam, em tom dogmático, que, no caso da Aids, como não existe mais grupo de risco e, sim, comportamento de risco, condenar os homossexuais, como fazem padres e pastores, é mostrar-se reacionário e ignorante, na contramão da ciência.
Ora, é exatamente o contrário. Se os homossexuais fossem, de fato, um grupo de risco, passível de contrair o HIV à revelia do que fazem ou deixam de fazer, criticá-los, quando tivessem Aids, seria, sem dúvida, um caso de polícia. Como é que se pode discriminar uma pessoa que, por um capricho da natureza, nasce com predisposição para adquirir determinada doença? Todavia, uma vez que a infecção pelo HIV, na maioria dos casos, decorre de um comportamento de risco, todos aqueles que o contraem (salvo crianças e hemofílicos) podem ser moralmente responsabilizados por isso. Ou seja, padres e pastores têm razão — o problema da Aids é, antes de tudo, moral. Mas o Ministério da Saúde tem feito exatamente o contrário. As campanhas de combate à Aids optaram pela mais completa imoralidade, tomando o partido dos homossexuais, dos drogados e dos promíscuos contra os heterossexuais, os abstêmios e os castos. Hoje, a Aids não é mais doença, é atitude — um sintoma a mais do “orgulho gay”."
8 comentários:
Ora...
Certa razão no comportamento de risco.
Mas o resto é um monte de bobagens.
Só faltava essa : "doença moral"
Perfeita colocação sobre essa praga moral, que se diz a modernidade. Eu quero passar um vídeo, devo postar em um comentário futuro, que fala sobre a falácia do homossexualismo na sociedade clássica, talvez interesse...
Índio, interessa sim.
No Youtube tem um documentário sobre o mito do homossexualismo na Grécia Antiga, mas está em inglês. Como o meu inglês é o básico do básico, estou esperando alguma alma caridosa para traduzí-lo.
Ad Jesum per Mariam,
Sara Rozante
e a hepatite B é doença moral também???
è bem antiga e tem o mesmo modo de contágio do HIV e mata muito mais pessoas.
Só não tem a mesma cobertura da mídia...
Prezado Stênio, pode se tornar uma doença moral, sim.
Qualquer pessoa que sabe de sua condição e não toma nenhuma atitude para não espalhar ainda mais a doença, tem um comportamento de risco. Isso é um problema moral.
Sara Rozante
Da forma como vc respondeu, concordo plenamente, e assino embaixo.
Estava esperando esta resposta.
Fico feliz!
Sou médico e muitas famílias se destroem por este fato inconsequente.
Parabéns por este último comentário!
abraços
Stenio
Debatendo, chegamos lá. Fico feliz que conseguiu compreender.
Ad Jesum per Mariam,
Sara Rozante
Casualmente descobri esse artigo meu postado aqui. Vejo que um dos comentaristas (Stenio Guilherme), que posa com um estetoscópio, deve ser médico. Devia jogar fora o aparelho e mudar de profissão, já que é incapaz de argumentar e prefere desqualificar idéias que não entende.
Esse artigo meu é antigo, apesar de ter sido postado aqui com data atual. Deve ter uns cinco anos ou mais. E há cinco anos, mesmo não sendo médico nem profissional de saúde, eu já denunciava o engodo das estatísticas do Ministério da Saúde, que só agora está admitindo que os gays são os que mais se contaminam com HIV - o que sempre foi óbvio,como mostram todos os estudos sérios internacionais.
E se contaminam mais, como mostram todos os estudos, porque têm mais parceiros e não usam camisinha, ou seja, são promíscuos mesmo, apesar de terem maior nível de instrução que o resto da população.
Infelizmente, como mostra o "Dr" Stenio Guilherme, os profissionais de saúde brasileiros viraram lacaios do movimento gay e ajudam esse movimento a mentir descaradamente para a população, forjando e falsificando dados de saúde.
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