"As obras de Suas mãos são verdade e justiça; Imutáveis os Seus preceitos; Irrevogáveis pelos séculos eternos; Instituídos com justiça e eqüidade." - Salmo 110, 7-8

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Se Deus sempre existiu, não teve um começo. Existe lógica nisso?

Esse é o raciocínio que muitos não entendem. E sinceramente, não sei porquê não entendem.
Vejamos alguns exemplos:

Nossa mente não pode compreender isso plenamente. Mas não é uma razão sólida para o rejeitar. Consideremos:
(1) O tempo. Ninguém pode indicar um determinado momento em que o tempo começou. E é um fato que, embora a nossa vida termine, o tempo não acaba. Não rejeitamos a idéia de tempo só porque há aspectos a respeito dele que não entendemos plenamente. Antes, regulamos a nossa vida por ele.
(2) O espaço. Os astrônomos não encontram nem começo nem fim do espaço. Quanto mais distante investigam o universo, tanto mais espaço existe. Eles não rejeitam o que a evidência indica; muitos dizem que o espaço é infinito. O mesmo princípio se aplica à existência de Deus.

Outros exemplos:
(1) Os astrônomos nos dizem que o calor do sol no centro é de 15.000.000 de graus centígrados. Será que rejeitamos essa idéia porque não podemos compreender plenamente tal intenso calor?
(2) Eles nos dizem que o tamanho da nossa Via-Láctea é tão grande que um feixe de luz viajando a 300.000 quilômetros por segundo levaria 100.000 anos para atravessá-la.
Será que a nossa mente avalia realmente essa distância? Contudo, nós aceitamos isso, porque a evidência científica o apóia.

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